Organizadora do Mundial de Atletismo está decidida a tirar Logotipo da IAAF
Responsáveis pela organização do evento buscam novos patrocinadores para afastar a "má imagem" da instituição, IAAF, das publicidades em torno ao evento. Segundo a empresa o grande receio é que a importância e imagem do Mundial de Atletismo seja prejudicada de forma a ficar manchada como os últimos acontecimentos no mundo do atletismo.
Com a difícil missão de devolver a boa imagem para a organização, o atual Presidente da IAAF, Sebastian Coe, eleito em agosto do ano passado, afirma não ter recebido qualquer informação relacionada aos supostos esquemas de corrupção para "compra" de premiações de países sede dos mundiais de 2018 e 2020.
Para relembrar, o que anda prejudicando ainda mais a imagem da instituição é o esquema de Dopping da confederação Russa, no qual a WADA, instituição competente na fiscalização de dopping, afirma que IAAF teve membros importantes envolvidos no caso e que sem eles nada teria acontecido.
Fica a dúvida de como o atletismo, que já possuía o menor investimento por parte de governos e instituições privadas, ficará no meio desse turbilhão. A partir de agora cria-se um receio em todos os atletas e envolvidos com o atletismo brasileiro, o qual eu compartilho aqui: de que logo após as Olimpíadas as empresas se esqueçam dos atletas e das confederações e cessem seus investimentos. Todo atleta sabe a importância do investimento privado, tanto para seu desenvolvimento pessoal, quanto para a expansão do atletismo como modalidade esportiva. Reduzi-lo significa uma perda prejudicial no processo de consolidação do atletismo brasileiro, ou seja, perder a oportunidade de ouro de receber novos investimentos sob o holofote das Olimpíadas de 2016.
