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Bicampeão refugiado López Lemong teme por medidas contra os imigrantes nos EUA


López Lomong era uma criança quando os rebeldes o sequestraram dos braços de sua mãe em um serviço da igreja em sua vila no sul do Sudão. Ele escapou do campo rebelde com três meninos mais velhos, correndo por três dias até ser levado pelas tropas da patrulha fronteiriça do Quênia para um campo de refugiados. Lá, ele ficou por uma década até ser informado sobre o programa "Lost Boys of Sudan". López escreveu um ensaio sobre sua vida e foi selecionado para viver com uma família adotiva nos Estados Unidos. Ele chegou aos EUA em 31 de julho de 2001, com nada mais do que as roupas nas suas costas e que o livro com Lady Liberty.

Em 2008, após um ano de cidadania norte americana, López participou ma meia maratona de Beijing e carregou a bandeira dos Estados Unidos, orgulhoso de seu novo país. Nas semanas que antecederam os Jogos Olímpicos, o atleta falou frequentemente sobre a necessidade de aumentar a conscientização sobre a violência em Darfur. Seus irmãos Peter e Alex se orgulham de López e buscaram seguir seus passos. Se mudaram para os EUA com o treinador Winston Brown em 2009 e lá cresceram. Ambos são agora corredores na faculdade: Peter é estudante do segundo ano no Norte do Arizona, e Alex um calouro em Ohio State.

Ultimamente, López passou por perdas. Nas Olimpíadas de 2016 correu com o coração pesado. Disse que perdeu seu pai e dois outros irmãos na África, tudo dentro de alguns meses e sem nenhuma explicação. Ele não chegou a assistir aos funerais. Algum dia, López espera trazer sua mãe e irmã para os Estados Unidos e reunir a família. "Quero que estejam neste país, com a segurança e a liberdade que todos podemos ter aqui", disse López. "Eu represento este país com todo meu coração, quero ganhar uma medalha de ouro para este país, quero fazer qualquer coisa por este país".

Mas agora, o atleta se preocupa com as medidas do presidente Donald Trump de suspender toda a imigração para cidadãos de sete países majoritariamente muçulmanos por 90 dias e teme não poder ter a família com ele nos EUA: "Meus irmãos estão aqui e estão indo tão bem, eu quero que eles estejam seguros, eu não quero perder mais ninguém."

"Eu tenho chorado desde que eu tinha 6 anos quando fui levado para longe da minha família. Eu não quero chorar de novo", disse Lomong em uma entrevista por telefone de Flagstaff, Arizona, onde está treinando. "Eu não tenho mais lágrimas."


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