Conheça a história de superação de Kayla Harrison!
- Joana Rosella
- 4 de fev. de 2016
- 2 min de leitura

Kayla Harrison é atleta de judô nascida na cidade de pouco menos de 50 mil habitantes, Midletown, no estado de Ohio, Estados Unidos. Com uma das histórias de superação mais incríveis no esporte, Kayla treina desde seus 8 anos e sempre foi uma criança que sonhou em ser a melhor no que fazia. Mas o que realmente faz dela uma guerreira não se resume a somente sangue e suor em seus treinos. Aos 16 anos a atleta resolveu assumir seu drama a todos: Kayla afirmou que sofria desde os 13 anos abuso sexual de seu treinador Daniel Doyle, que a treinava desde seus 8 anos. Após a declaração, a judoca resolveu se afastar do esporte e, como consequência dos fatos, passou por uma forte depressão, na qual chegou a pensar em cometer suicídio. Depois do triste acontecimento sua mãe a ajudou a voltar ao esporte se mudando de sua cidade, Midletown, para Boston, que fica a cerca de 850 milhas ao Leste, para que sua filha voltasse a fazer o que tanto amava.
O amor e o apoio da mãe e seus novos técnicos proporcionaram a Kayla resultados incríveis: em 2008, foi campeã mundial júnior, na Tailândia, e dois anos depois, se tornou campeã mundial sênior no Japão, com apenas 20 anos de idade. Tudo estava a favor da atleta para buscar a tão sonhada medalha de ouro Olímpica para seu país em Londres, em 2012, e sua força e determinação a fizerem campeã, realizando seu sonho de garotinha.
Com 24 anos, Kayla Harrison é a grande concorrente da judoca brasileira Mayra, de 23 anos, para levar o Ouro nas olimpíadas do Rio. As duas feras vêm revezando suas conquistas: cada uma tem sete vitórias sobre a outra, sendo que quem levou a última, no Pan de 2015, foi a americana. Portanto, Mayra pode se sentir confiante nessa disputa pois, além de tudo, contará com todo o apoio da torcida da casa. Mesmo assim, Kayla se diz empolgada para enfrentar a rival no Brasil: "Para mim seria interessante. Em Londres, na final, enfrentei uma garota de lá que cresceu perto do local da luta. Fazer uma final com uma brasileira no Brasil seria mágico. Mas acho que a torcida brasileira é muito apaixonada. Tenho um pouco de medo deles".
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